Adryana Ribeiro Adryana Ribeiro - Águias

Eu não consigo mais ter que esconder
O quanto doe se toda vez temos que separar
Secaram todas as lagrimas
Você tirou de mim o que eu senti
Nunca ninguém me amou do jeito que você me quis
Ainda é novo pra mim
Às vezes fico sonhando num futuro distante
Estaremos nos, e me da um nó
Porque sei que o presente incerto e ausente à realidade dói
Você mudou meu jeito de sentir
Tua coragem me fez ver da forma que eu nunca vi
Iluminou tantas sombras em mim
Nunca negou meu jeito de existir
Pegou no colo a criança abandonada
Que não podia dormir
Será que temos a chance de viver nossos sonhos quando amanhecer
Será que a gente vê
o destino filmando a nossa memória e nos deixar viver

Somos duas águias no céu a voar
A voar
Que procura na compaixão do vento um galho pra pousar
De encontro ao mar, pra navegar
Como dois golfinhos serio e rindo da ironia

Mas conseguimos o raro
Duas almas que unem sem deixar de ser sem deixar de ver
Que nada é eterno
Mesmo invencível o amor há de vencer
Seguindo o infinito pra voar... pra voar
Procurando na compaixão do vento um campo pra pousar, pra mergulhar
E voltar...as águas mais profundas onde não há tempo pra separar.